quinta-feira, 10 de março de 2011

COMISSÃO DA VERDADE: O EXÉRCITO NÃO É UM PODER, MAS INTEGRA O PODER EXECUTIVO.

             Considerando que o Exército Brasileiro não é um Poder, mas integra um Poder, no caso, o Executivo Federal, sendo sua comandante suprema a Presidenta Dilma Roussef,  deve portanto e tão somente cumprir com as determinações emanadas do Poder ao qual está hierarquicamente subordinado, observado os preceitos constitucionais. 

               Abrir a caixa preta dos atos praticados durante o regime militar, em nada afeta as atribuições constituicionais do Exército. Evidentemente que não se deve macular a atual imagem da corporação nem também das outras forças (Marinha e Aeronáutica).

       Tal como é imprescritível o direito das vítimas e seus sucessores para receber indenizações, também o é o direito da sociedade em ser devidamente informada dos fatos que contribuíram para as ocorrências que motivaram esses processos. 

                Em reportagem veiculada na folha.com consta que:
            "Em documento encaminhado ao Ministério da Defesa, o comando do Exército critica a criação da Comissão da Verdade, alegando que "poderá provocar tensões e sérias desavenças ao trazer fatos superados a nova discussão".
            A comissão foi proposta pelo Executivo ao Congresso para reconstituir a história da época da ditadura militar (1964-1985). Está em tramitação e pode ser votada ainda neste semestre.
            Segundo o texto, comissões desse tipo "costumam ser criadas em um contexto de transição política, o que não é o caso". Alega que se passaram quase 30 anos do fim do regime e que muitos envolvidos naquele período já morreram.
             "Testemunhas, documentos e provas praticamente perderam-se no tempo, é improvável chegar-se realmente à verdade dos fatos", acrescenta, em sete parágrafos, que vão das letras "a" a "g".
             Sendo assim, continua, "o argumento de reconstrução da história parece tão somente pretender abrir feridas na amálgama nacional, o que não trará benefício".


              Se não há o que temer, então que se resgate o passado, para que haja constantes e permanentes reflexões no presente, de forma a evitar reincidências no futuro. 

          

      

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